quinta-feira, 21 de abril de 2011

"As melhores coisas do mundo" sem preconceitos

   
O filme que trata do cotidiano jovem e as descobertas da
 adolescência discute também um tema importante: o precoceito.

   O nome já não é tão simples de se escrever: a-do-les-cên-cia. Nessa fase são milhares as descobertas, as incertezas e as novas experiências. Talvez, na adolescência, vivamos as melhores coisas do mundo, talvez as mais inúsitadas e, às vezes, algumas que guardamos pro resto da vida e outras que jamais quereriamos nos lembrar. Nela, descobrimos quem somos ou ficamos ainda mais em dúvida, mas a verdade é que cada um se encaixa numa tribo diferente, a dos mais emocionais, a dos machões, a dos de bem com a vida, ou a dos mais pessimistas e mais uma infinidade ainda poderia ser citada. O que não rola é tolerar o preconceito.

Filme: "As Melhores Coisa do Mundo", de Laís Bodansky

   No filme, a intolerância e o preconceito são bastante discutidos nas suas mais diversas vertentes que, infelizmente, persistem em existir em nossa sociedade que se diz moderna. Imagine um pai de família que se assume gay depois de anos de casamento e sai de casa para viver com seu parceiro. Até quando é ele o "vilão" ou o "absurdo" da história? E a nossa sociedade extremamente preconceituosa onde fica nisso?

   O modo de vestir, o gosto musical, o jeito de falar, a opção sexual, a cor da pele, o formato do nariz... As pessoas sempre arrumam uma forma de criticar a vida alheia e se esquecem de analisar suas próprias atitudes. Não que você não possa ter sua própria opinião e preferir rock ao pop, ou mpb ao blues mas há um abismo que difere uma opinião de um comentário debochado. Em primeiro lugar, o respeito.

   O filme trata de questões fundamentais por meio de histórias fictícias, mas que podem com certeza serem vistas na vida real. A produção clama por um "Mundo Livre" (nome de uma das chapas do grêmio estudantil), em que as pessoas possam simplesmente ser quem são e conviver em harmonia.

   A melhor coisa do mundo seria um mundo sem preconceitos! 




  

Nenhum comentário:

Postar um comentário